O advogado Nestor Fidelis, coordenador jurídico da campanha vitoriosa de Emanuel Pinheiro (PMDB) para a Prefeitura de Cuiabá neste ano é um dos mais cotados para assumir a Procuradoria Geral do Município em 2017. Em entrevista durante ato de diplomação do prefeito eleito, o advogado, no entanto, afirmou que ainda não tratou com o peemedebista sobre a possibilidade, mas se disse honrado com a possibilidade.
“Eu tenho escutado muita conversa nesse sentido, mas com o prefeito não tratei de nada ainda. Inclusive meu escritório continua trabalhando, a minha vida profissional continua normal, se Emanuel propor a gente vai conversar”, desconversou.
Questionado sobre a possibilidade de aceitar o eventual convite, confirmou o interesse. “Sou advogado de prefeituras há 18 anos, então se eu vier a assumir aqui em Cuiabá, seria uma honra. Eu moro em Cuiabá desde 1983. Então é um motivo de muita satisfação poder contribuir com a cidade, mas a gente não pode falar nada. Depende do prefeito e do que ele propõe”, comentou.
“Acredito que se chegar a ter essa conversa eu devo aceitar, né? Não vou ser hipócrita em dizer que não gostaria de contribuir, é interessante para o meu currículo profissional. É interessante porque o Emanuel Pinheiro que eu conheci mais profundamente agora na campanha é um homem de bem, a gente se sente bem com ele, é um bom líder, até para dar bronca ele sabe como lidar com as pessoas, como exigir do grupo. Ele é uma pessoa que confia em quem demonstra resultado. então se vier a vir o convite, eu vou aceitar”, completou.
Ações eleitorais
Como coordenador jurídico da campanha, Fidelis explica que quase todas as ações foram superadas e negou que o prefeito eleito tenha sido favorecido por veículos de comunicação, conforme alega a coligação encabeçada por Wilson Santos (PSDB) na última ação ingressada na Justiça Eleitoral.
“As ações que tem a ver com propaganda eleitoral já foram praticamente extintas, as ações de prestações de contas do Emanuel Pinheiro foram aprovadas e as ações que tem a ver com investigação judicial eleitoral, que investiga compra de votos, essas continuam em tramitação”, explica.
“Teve uma ação nova, que foi a coligação Dante de Oliveira que entrou, com relação a um fato de que jornalistas teriam feito propaganda favorável ao Emanuel Pinheiro e nós já fizemos a defesa no sentido de que isso não aconteceu. Teriam [segundo a ação] o Alexandre Aprá soltado uma matéria denegrindo a imagem do Wilson Santos e o Antero Paes de Barros também, sendo que o Antero era coordenador de marketing da campanha. Nós dissemos que os veículos de comunicação aos quais eles trabalham, são sócios, continuaram trabalhando normalmente, então se houve algum veículo de imprensa que favoreceu algum candidato, não foi para o Emanuel Pinheiro e nós sabemos disso”, completou. |