Meu pensamento político

Meu pensamento político
Meu pensamento político

Se me perguntam se sou de direita, de esquerda, ou de centro, digo que "meu lado é minha consciência".

Defensor da ideia de que todos somos seres políticos e naturalmente influenciado por aquilo que estudo e acredito, bem como pelos exemplos do meu pai e de tantas pessoas que significativas para mim, especialmente pelos ensinamentos de Jesus, sou adepto do cuidado com o social, de empatia e carinho pelas pessoas, do amor ao próximo como a si mesmo, do zelo para com a natureza, honrando a luta pela liberdade com progresso e produção econômica não somente para gerar riquezas para poucos, mas, principalmente, para que cada ser humano sinta-se mais feliz, corresponsável pela evolução da qualidade de vida de sua família, bairro, município, estado e nação.

Neste momento histórico, não é fácil se enquadrar nesses conceitos esquerda e direita, até porque são movimentos antigos e ultrapassados, muitas vezes utilizados apenas de modo pejorativo, isso é, para atacar alguém deste ou de outro lado.

Meu pensamento ideológico está claro no primeiro parágrafo deste texto, assim como nos demais, porém, se for para me encaixar num conceito político, talvez eu seja um social democrata que apoia, por exemplo, as privatizações de estatais comprovadamente improdutivas e que acabem gerando mais despesas e pouca qualidade de serviços para a sociedade, o que deve ser feito com parcimônia no sentido de não enfraquecer o estado em demasia. Também defendo a ordem com firmeza e com intuito de pacificação; investimentos equânimes em relação a todas as localidades e não somente para as regiões em que existam mais pessoas ricas investindo; considero que as políticas sobre drogas sejam fundamentais para acolher e tratar quem precisa, educar primariamente com atividades de prevenção, mas também de repressão ao tráfico e comercialização de substâncias proibidas, como forma de proteger as nossas famílias.

Sempre em defesa da vida em todos os sentidos, sustento o pensamento segundo o qual uma mãe não tem direito sobre a vida de outra pessoa, nem mesmo de um filho que ainda se encontre em seu ventre sem condições de se defender contra agressões ou tentativas de infanticídios, pois já se trata de uma vida desde o momento em que o espermatozoide fecunda o óvulo e se fixa na parede intrauterina. Para mim, não se trata de uma liberdade tolhida às mulheres, mas de um direito à vida de um ser que já existe!

Também sou contra a pena de morte. Para mim, a sociedade deve buscar justiça e não vingança, reparação por todos os meios possíveis, embora saibamos que para certos crimes não seja possível uma reparação total nesta vida, mas apenas uma mitigação dos efeitos do que foi consumado.

Acredito que já houve avanços no direito à saúde de pessoas que se encontrem e estado terminal ou por algum motivo sem condições de obterem a cura pela medicina, pois elas podem receber cuidados paliativos sem a necessidade de intervenções infrutíferas. Todavia, sou contra a eutanásia, ou seja, não aprovo o homicídio assistido como forma de diminuir as dores de alguém. Para diminuir dores existem medicamentos próprios, mas a morte deve ser natural, jamais forçada, mesmo que a pedido do próprio paciente. Ninguém tem esse direito.

Já trabalho para que as gestantes, principalmente as mais pobres financeiramente, recebam maior atenção estatal, seja com passe livre para realizarem suas atividades de saúde, seja para receberem diagnósticos com brevidade, evitando mortes indesejadas da gestante ou do bebê.

Sei que a depressão e outras doenças mentais alcanças números alarmantes e, inclusive, podem provocar o suicídio. Por isso, entendo que o SUS deva ampliar o rol de técnicas psicológicas para atender gratuitamente a todas as pessoas que buscarem as terapias, o que fará diminuir o número de servidores afastados ou de outras doenças advindas do desequilíbrio emocional.

Acredito que devamos pensar, dialogar e criar uma nova educação, não baseada em necessidades de decorar para alcançar notas, mas de aprender para a vida.

Também já trabalho pela regularização fundiária urbana e rural, para que as pessoas possam ser donas regularmente dos imóveis onde vivem ou produzam.

Sou contra a livre comercialização de drogas e armas. Nesse contexto, penso que Poder Público deva agir com firmeza e bons exemplos. Toda valorização possível para a Segurança Pública, portanto, é necessária, evitando-se que as pessoas pensem que devam estar armadas para se sentirem seguras, quando, em verdade, elas podem causar ainda mais tragédias nas famílias. E em relação ao argumento de que existem mais mortes no trânsito do que aquelas provocadas por armas, é de conhecimento de todos que a arma só serve para matar, ferir e nunca para transportar. Não se resolve a falta de paz no trânsito com a liberação de uso de armas.

O planeta sofre, grita, vivemos mais uma vez perto da destruição. Está demorando para construirmos um novo modelo de educação, não embasada na necessidade de decorar, de competir, de privilegiar posturas egoístas sem um senso mínimo de responsabilidade coletiva, mas focada no desenvolvimento da inteligência emocional e moral, na capacidade de autoanálise do ser em seu sentido integral para que cada indivíduo torne-se cada vez mais independente em todos os aspectos, embora ciente de sua interdependência social e coletiva, respeitando a vida em todas as suas expressões por meio de atividades autossustentáveis. Exatamente por esse motivo a participação do jovens é fundamental em todo processo político.

Na capital de Mato Grosso e nos municípios maiores, os pequenos e microempresários, os prestadores de serviços, a indústria, o comércio, os servidores públicos devem ter uma atenção maior, mas bem dosada, do Poder Público em todos os aspectos, a fim de que possam ter condições mais próximas das ideias para produzir, gerando renda e circulação de moeda.

No interior do estado, ainda mais nos municípios em que não há uma grande influência da agricultura em larga escala e mecanizada, ou seja, naqueles em que a agricultura familiar é a grande propulsora dos negócios, a participação do Poder Público deve ser mais destacada, porque nestes casos existe a necessidade do fomento mais voltado para as carências sociais. Isso não significa que em tais localidades a produção seja menos importante, muito pelo contrário, é lá que encontramos os hortifrutigranjeiros, as bacias leiteiras e muitos dos alimentos que abastecem os lares e a merenda escolar. São esses trabalhadores que merecem mais atenção política, portanto, como acontece e toda a região oeste de Mato Grosso, que deve estar muito melhor representada, liderada e organizada.

Infelizmente, todos os dias ouvimos, lemos e vemos atitudes críticas quanto a essa falta de representatividade, um sentimento de falta de prestígio junto ao governo estadual, o que não somente incomoda como faz com que os cidadãos se sintam desvalorizados.

Isso precisa mudar!

Torna-se urgente trabalhar, trabalhar muito mais ainda, buscando a união de esforços, os trabalhos cooperados, as parcerias com empresas, com organizações do terceiro setor.

Todo esforço é devido para que haja o equilíbrio entre o progresso econômico com a preservação do maior bem que Deus nos deixou, a natureza, de onde retiramos condições de viver: o ar, a água, a energia, o solo, as plantas, os animais, etc. Exatamente por isso o turismo sustentável aliado à cultura se apresentam como soluções respeitosas e viáveis para o ideal de progresso com preservação.

Esse equilíbrio econômico-social passa pela diminuição da poluição juntamente com a geração de energia limpa e sustentável que deve receber incentivos tributários e melhores condições de obtenção de crédito para as pessoas de todas as classes sociais que queiram fazer uso delas.

O espaço aqui é pequeno para trazer todos os pensamentos que defendo e nos ramos em que já atuo, sendo impossível um enquadramento entre ser de esquerda ou direita, eis que, dependendo do tema tenho posturas conservadoras e libertárias, ciente de que jamais agradarei a todos, mas perseverante para agir de acordo com minha consciência, fazendo sempre o melhor que eu possa.

Nestor Fidelis.

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